terça-feira, 26 de agosto de 2014

Anda a ler, vagarosamente, no ritmo do si-mesma, “Correspondências de Clarice Lispector”.
 Gosta de cartas. Tanto de lê-las quanto de recebê-las.
 Numas,  sujeito ,noutras, objeto. Vai de s e volta para si
São os lugares que ocupa: Ego mei mihi me me. Acha isso curioso.
 Lamenta o destino de quase d as cartas recebidas ou remetidas.
 Quanto se perdeu ali?  Perdeu-se tanto!
O fogo queimou? Não apagou?
  Apagaram-se pelo fogo as labaredas...
Imagine-se a ler a linguagem das labaredas. Somente isso.
 As labaredas, que se deseja(m) traduzir, desconhecem as limitações da linguagem.
Limitações fronteiriças a um lugar outro, fronteiriço ao desconhecido.
 O impossível?  O incognoscível?. O incógnito?
Uma vez foi dito: destruir as cartas recebidas pelo receio de profanação
 E por assim ter pensado fez um fogaréu dentro da churrasqueira, que até espanto  causou.
 Não entendia ainda que só se profanavam os santos...
 Queimou-se o sagrado  já sido.?
Terá cometido heresia?

A fome do fogo: Festança de fantasmas faceiros ao som de afaaaaagos...

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